+Bravissimo campeão da Semana Internacional de Vela de Ilhabela

A regularidade numa competição com muitas variações climáticas e mudanças nas regatas fez do +Bravíssimo o campeão geral da 48ª Semana Internacional de Vela de Ilhabela, neste sábado (31), no Yacht Club de Ilhabela (YCI). 

A briga pelo título geral na classe ORC, considerada a Formula 1 da modalidade, foi uma das mais acirradas dos últimos anos, com quatro barcos se revezando nos primeiros lugares na classe ORC. Além do veleiro do Espírito Santo comandado por Luciano Secchin, também estavam no páreo o moderno Phoenix do multicampeão Eduardo Souza Ramos, o Xamã-Matrix Energia de Sergio Klepacz e o Rudá de Mário Martinez. 

A classe ORC reúne os barcos de regata mais modernos e rápidos da vela oceânica. Nesta edição, contou com 18 veleiros dos 81 inscritos na Semana Internacional de Vela de Ilhabela. Mesmo sem vencer nenhuma regata, o +Bravíssimo levou o troféu mais importante da vela oceânica da América do Sul para casa.

A persistência fez dos capixabas os mais novos vencedores da tradicional competição, que em 2021 marcou o retorno em Ilhabela (SP) após a fase sem regatas em função da COVID-19. 

“Ganhamos a competição sem ganhar nenhuma regata. O que mandou foi a regularidade. Na quarta-feira, quando ventou muito, conseguimos nos defender, diferente dos barcos menores. Nos dias em que ventou pouco, fomos bem”, definou Luciano Secchin, comandante do +Bravíssimo.

Barco mais moderno do Brasil, lançado na Semana de Vela de Ilhabela, o Phoenix abriu a disputa no domingo (25) como o Fita-Azul, primeiro a cruzar a linha de chegada, na regata Alcatrazes por Boreste Marinha do Brasil. A vitória no tempo corrigido ficou com o Xamã – Matrix Energia, que permaneceu na liderança até quarta-feira. 

Já o +Bravíssimo somou três segundos lugares e um quarto lugar, e foi ganhando posições ao longo da semana, desbancando outros favoritos.  “Ganhamos na ORC B em 2017 e em 2019. Ficamos em terceiro geral em 2018. Sempre batendo na trave.”

”Mas a partir do ano passado embalamos, ganhamos no Uruguai e no Rio de Janeiro. E é muito bom trazer essa vitória para o Espírito Santo, um estado que não tem muita tradição em vela, como São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Rio Grande do Sul”, completou Luciano Secchin.

O comandante fez questão de ressaltar a ajuda da equipe do Xamã, que brigava com eles pela liderança. Quando o +Bravíssimo teve um problema elétrico, na véspera da disputa final, o adversário disponibilizou uma bateria.

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Foto: Caio Souza | On Board