Calma, a America’s Cup continuará a ser disputada com barcos à vela.
No entanto, o time possui alguns barcos de apoio, que acompanham os veleiros, desde a marina até as raias. Ou então, durante os treinos, como barco “sparing”, que simula o oponente para referência.
Como forma de contribuir para a redução das emissões no planeta, o ETNZ planeja utilizar novas embarcações, com fólios e propulsão utilizando hidrogênio líquido como combustível. Para tanto foi firmada uma parceria com a empresa de design inovador, AFCryo, de Christchurch e que é especializada na manufatura de criostatos de compósito para as indústrias criogênica e de supercondutores.
O Hidrogênio líquido será combinado com oxigênio em uma célula combustível, produzindo energia elétrica e vapor de água. Essa energia, inicialmente será armazenada em baterias, que alimentarão motores elétricos (veja esquema abaixo).
Ben Ainslei, presidente do Ineos Team UK, que é o desafiante oficial na AC 37, é um dos grandes incentivadores dessa tecnologia.
Segundo Ainslei, “Por quase duas décadas, a America’s Cup sempre promoveu avanços tecnológicos importantes que, por sua vez, beneficiaram a indústria naval. Há muito investimento na propulsão com hidrogênio e sua utilização nos barcos de apoio com fólios, que acompanham os veleiros em velocidades superiores a 50 nós, pode indicar uma solução sustentável para a indústria no futuro.
O Time anunciou que está estudando também, incluir nas regras da próxima competição, que só barcos de apoio movidos a hidrogênio poderão ser utilizados.
Como vai funcionar a propulsão a hidrogênio dos barcos de apoio do ETNZ
