Neste domingo (3), por volta das 9h37 (horário britânico), Alex Thomson e Neal McDonald estavam navegando a cerca de 25 nós a bordo do HUGO BOSS, e atingiram algo na água.
Ainda não está claro no que eles bateram.
Após o incidente, Alex e Neal pararam o barco e realizaram uma inspeção para avaliar os danos sofridos.
Verificou-se que a quilha não está mais presa pelo cilindro hidráulico.
Devido aos danos sofridos no barco, foi tomada a decisão de que Alex e Neal não continuarão na regata.
A equipe da Alex Thomson Racing está agora trabalhando para ajudar os skipper a levar o barco para o porto mais próximo.
Alex e Neal estão seguros dentro do barco e não sofreram ferimentos graves.
Regata na metade
A flotilha da 14º Transat Jacques Vabre Normandie Le Havre completa neste domingo (3) uma semana de prova.
A largada foi dada em Le Havre, região da Normandia na França. Os barcos seguem rumo à Salvador, na Bahia, pela sexta vez, em um percurso de 4.350 milhas náuticas em duplas.
Nesta manhã, 1.000 milhas (1 852 km) separavam o primeiro Multi50: Groupe GCA – Mille et un Sourires e o último barco do campeonato, o Class40: Terre Exotique.
Os veleiros mais rápidos já fizeram metade da regata e se preparam para passar próximo do arquipélago de Cabo Verde enquanto cogitam a melhor maneira de entrar nos Doldrums, zona de convergência intertropical no Atlântico.
O trecho, considerado um grande desafio da Rota do Café, é temido pelos skippers que sofrem para aguentar os caprichos do vento.
Atrás da Madeira e Canárias, está o caminho dos ventos almejados! A cordilheira é menos dolorosa do que o esperado, tendo sempre um pouco de vento para avançar.
Atrás dos líderes de cada classe (Groupe GCA – Mille et un sourires no Multi50, Charal no IMOCA e Crédit Mutuel nas Class40), as duplas estão fazendo força para recuperar posições.